Sob a ótica do que mudou durante a crise causada pelo novo coronavírus, saiba quais são as perspectivas para 2021 no mercado de sorvetes
Ao contrário do que possa parecer, durante o período de isolamento social as pessoas não pararam de tomar sorvete. O consumo foi mantido não apenas pelos amantes da iguaria, mas também por aqueles que precisaram de um pouco de conforto e prazer nos momentos de estresse e tristeza. Um estudo recente da Universidade Federal de Juiz de Fora, coordenado pela Embrapa Gado de Leite, analisou dados captados no Twitter sobre o que estava sendo falado em relação a produtos lácteos na quarentena e concluiu que o sorvete foi um dos cinco alimentos mais comentados.
O delivery foi o grande salva-vidas do mercado, aproximando o comércio de seus consumidores. De acordo com pesquisa da Kantar Ibope Mídia, o delivery ganhou força como serviço motivado, principalmente, para indulgências. Pois o delivery deu dão certo no enfrentamento da crise, que dificilmente ele perderá força no futuro. Um dos motivos é que as pessoas perceberam que podem ter momentos de indulgência sem sair de casa e, sim, essa experiência pode ser muito boa. “Ao acolher o público e deixá-lo próximo da sua marca, o sorveteiro não apenas incentiva o consumo, mas também cria uma conexão emocional que faz toda a diferença nessa equação”, diz Cecília D’Alessandro, assessora estratégica da ABIS (Associação das Indústrias e do Setor de Sorvetes).
O novo normal
Posicionar a sua marca e comunicar-se com o seu público será a grande estratégia de venda na era pós-pandemia. Um estudo do Copenhagen Institute for Future Studies afirma que a disputa de mercado será decidida pelo “share de relevância”, ou seja, as empresas disputarão espaço mental e emocional de relevância para o consumidor.
O que é se posicionar? Mostrar os diferenciais do seu produto, entregar valor, interagir com o cliente e inovar na maneira de atingir o mercado – uma dica: marcas que explorarem as tendências saudáveis e de sustentabilidade serão mais valorizadas.
Aproveite a força do on-line
O universo digital já mostrou a sua importância como ferramenta de aproximação e fortalecimento de marca e, segundo os especialistas, quem não entender como comercializar no digital ficará para trás. “As redes sociais são ótimas plataformas de divulgação, pois além de atingirem muitas pessoas, têm baixo investimento”, exemplifica Cecília.
Mesmo depois da reabertura das lojas, o digital continuará sendo um ponto de venda expressivo. As empresas de sorvete terão que desenvolver um olhar mais minucioso para as mídias digitais no que diz respeito a levar conteúdo, interação e sabor para o consumidor. Investir em sua marca no digital tanto quanto na loja física é o segredo para vender daqui pra frente. É a combinação que vai dar certo, que vai impactar o seu cliente.
Mas além de utilizar o universo digital para vender, é muito importante usar o espaço para levar informação ao cliente. Alguns insights:
Perspectivas para 2021
Este ano, mesmo com a pandemia, o ramo de sorvete começou a ganhar um “empurrão” no incentivo ao aumento do consumo. Esse impulso foi dado pelo Movimento Sorvete Pode (www.sorvetepode.com.br), da ABIS, do qual a Leagel é apoiadora. “De repente, por causa do COVID-19, nós passamos a não poder fazer uma série de coisas. Mas saborear um sorvete a gente pode, o ano inteiro, a qualquer hora, até para superar momentos difíceis”, diz Cecília D’Alessandro, idealizadora e coordenadora do projeto.
Para 2021, esse manifesto continuará impulsionando o consumidor a amar cada vez mais sorvete e, assim, contribuirá com o crescimento das empresas do setor.
Ainda tem a questão climática, que promete dar uma força para o consumo de gelados no próximo ano. A previsão de altas temperaturas podem ajudar a elevar a média de consumo anual do brasileiro, que hoje é de 5,4 litros.
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